quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

30.12.2015 - Onde é o meu lugar?


Pleno fim de ano e eu sem vergonha na cara ponho nos finalmente uma foto tapa buraco rsrs coisa feia! Acontece que esses dias eu não tenho mesmo saído pra buscar uma foto mais adequada. Minha câmera caiu no chão há algumas semanas e isso me chateou e desanimou um pouco, o botão de zoom foi um pouco comprometido e isso atrapalha bastante. Mas por sorte a câmera ao menos está viva pra que eu possa finalizar o desafio. Já ta batendo uma certa nostalgia (isso era pra rolar no post de amanhã. droga!) Estou bem desanimada quanto a virada de ano pois não vou estar com a pessoa com quem eu mais queria. E pela primeira vez não espero nada de especial, antes eu tinha aquela coisa de que a virada de ano tinha de ter algo de único... desta vez sei lá não tive tempo de pensar nisso e meio que perdeu o sentido. Só quero que passe logo tudo isso pras coisas se ajeitarem, as vezes vejo feriados assim como atraso de vida. Mas deixemos esse papo pra lá.
Hoje fui na casa do meu irmão pra ver os games de star wars que ele colocou no pc, passamos um momento legal juntos. Vou passar o ano novo na casa dele e estava estranhando tudo sabe... é a primeira vez que passarei um ano novo na casa do meu irmão. É mais estranho que ele já foi minha companhia preferida, ainda é uma das melhores, mas fico pensando que por mais bem acolhida que eu esteja eu me sentirei sozinha e deslocada aonde quer que vá. Não só porque eu queria ter meu namorado por perto, mas as vezes sinto que não faço parte mais de canto algum. Me sinto estranha na minha casa (há tempos me sinto um fantasma), me sinto estranha na casa do meu irmão, na casa dos meus avós, e na casa do meu namorado eu até me sinto bem, mas não é o meu lugar. Estive pensando que talvez seja a hora de eu ter o meu cantinho. De poder fazer as coisas do meu jeito. De poder convidar e ceder espaço pros outros também, ao invés de ser sempre eu de ter que ir a algum lugar. De preparar as coisas, receber as pessoas e servi-las. Me sinto desabrigada, me sinto uma intrusa rsrs sei que soa como se eu fosse mal agradecida, e talvez eu seja mesmo, mas quem nunca quis algo mesmo que não pareça fazer sentido?

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

29.12.2015 - Melancia nos pés.

Hoje dia chuvoso estava perfeito pra...? Usar meu "sapatinho de cristal"! E nada melhor que usá-lo com: uma meia fofinha novinha \o/ rsrs Eu adorei mesmo essas galochas da Farm, amo como posso de fato dançar em poças d'água sem molhar os pés, e o melhor é deixar as meias estilosas a mostra... gente sou mesmo apaixonada por esse sapato brega rsrs Fui pela primeira vez com ele ao trabalho e claro houve as mais diversas reações, me divirto até com isso. O que importa mesmo é que eu gosto e MUITO. Poder deixar minhas meias a mostra é sem duvidas legal pra caramba, fora que pra dias chuvosos é mesmo o sapato perfeito. Eu adoro calçados exóticos. Já tive um tênis da Madbull com estampa de melancia que durante um belo tempo de uso acabou virando minha marca registrada rsrsrs Tenho um par de all star botinha branco que eu fiz os desenhos, sei lá eu adoro itens divertidos, originais, é essencial ter um significado. Esse pra mim é como se tivesse em si algo de bom humor, pra uns é bobo e infantil, pra mim é apenas uma forma de mostrar minha personalidade e gostos. Me expresso muito por meio dos sapatos, modelos e marcas que uso não só por achar bonitinho, mas porque dizem algo sobre mim. All star's me acompanharam a vida toda, oxfords me remetem ao visual mais europeu clássico que adoro pra compro um visual mais vintage e delicado. Quero muito uns sapatos de marcas sustentáveis pois além do design que muito me agradou o legal é também saber da preocupação em cooperar com a natureza, o que acho bem importante. É disso que falo, não usar algo pelo status da marca, mas pelo que o calçado em si representa pra você. Até meus chinelos tem de ter algo, seja o do pac-man ou o do Wally. Não consigo usar algo só porque está na moda, só porque tá baratinho ou porque é caro e chique. E não precisa ser temático... só precisa ter algo onde eu consiga ser eu mesma. Tenho um par de tênis da MacBoot que por exemplo são bem "normais", mas pra mim são tênis de aventura, além de confortáveis também são perfeitos pra ambientes mais difíceis, me sinto tão bem com eles que é como se fossem mágicos rsrs Adoro usar algo com o qual me identifique. E acho que ninguém  que tem condições use algo de que não gosta, só acho chato que algumas pessoas ficam presas ao tradicional por vergonha de usar algo por conta do que vão pensar e ai passam vontade ao invés de ousar. Se é assim com sapatos imagine em outros aspectos! Bom enfim, acho que sou mesmo mulherzinha e tenho mais amor a sapatos do que imaginava, não é porque não sou uma fanática por salto que essa paixão feminina deixou de se adaptar ao meu jeito doido.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

28.12.2015 - Pisando em ovos

Tava voltando pra casa quando me deparo com essa caixa de ovos no meio da rua. Não sei se mencionei aqui mas tive este ano a ideia de tema fotográfico de tirar foto das coisas inusitadas que encontro jogado pelas ruas. Só não achei que veria tanta coisa louca na rua depois que passei a observar mais por conta dessa ideia. Mas ver vários ovos pela rua me fez pensar mesmo foi na frase "pisando em ovos". Sobre ser cauteloso... eu ando em queda livre pra tantas coisas ultimamente que perdi um pouco da cautela pra certas coisas. Isso é bom e ruim. Meu problema é o exagero... sempre erro nas doses. Se tenho cuidado tenho cuidado demais. Se sou despreocupada viro até imprudente rsrs O que venho percebendo é que eu tinha receios nas áreas erradas. Os aspectos que mais mereciam atenção ficavam largados, enquanto aquilo que era simples eu dava um jeito de complicar. Acho que algumas coisas enfim estão entrando nos eixos porque estou me permitindo ver minhas falhas de outra forma. 

domingo, 27 de dezembro de 2015

27.12.2015 - As piores selfies, as melhores histórias.

Menina desgramenta é só soltar o cabelão que já tá um arraso, enquanto eu
consigo até sair com papada na foto -.-' kkkkkk

Eu sei que a Fayssa me mataria se visse essa foto kkkk mas qualé eu estou bem pior que ela, então bora lá! Hoje o dia foi marcado por uma noite doida. Pouco mais de onze da noite sou surpreendida por um telefonema de número desconhecido. Não é costume meu atender, mas algo me disse que era importante. Atendo e a voz que escuto é do meu namorado, só de ouvir ele dizendo meu nome percebi que o tom de voz era de preocupação. Hoje era dia da escala dele trabalhar, e pelo horário da ligação ele estaria atrasado. Ai vem a frase: "será que você pode fazer um favor pra mim?" Nem hesitei, mas quis saber logo o que tava rolando. O danado ta sem celular então ele ter me ligado por si só já era algo estranho. Daí ele me conta que precisa que eu o ajude pois encontrou uma guria de Minas perdida e que ela não tem onde passar a noite. Ele a levou até o refeitório do nosso trabalho, pois era o único lugar onde poderia abrigá-la provisoriamente numa noite de chuva. Por sorte moro relativamente perto e fui até lá ver o que estava de fato acontecendo pra ajudar. Chego lá e me deparo com essa doida da foto sentada junto as cozinheiras. Só pelo oi eu já soube que essa guria era gente boa. Meu namorado me explicou resumidamente o que houve e decidi rapidamente que ela precisava mesmo de um lugar pra ficar e que seria bem vinda em casa. Eu realmente fiquei chocada... sei do coração bom que o meu namorado tem, mas cara o que ele fez por essa guria foi foda demais, não consegui nem expressar o quanto a atitude dele me dava orgulho sabe, dava pra ver a sinceridade da preocupação e depois do alívio quando eu disse que ia ajudar. A guria ai estava perdida numa cidade que nem mesmo conhece, sem ter pra onde ir e sem poder tirar grana, totalmente desamparada a noite, e detalhe numa noite chuvosa. Sabe-se lá o que aconteceria se ele não tivesse a ajudado. Meus pais felizmente entenderam a situação e permitiram de boa hospedar ela em casa nessa noite. Se era uma desconhecida, se ajudar parecia suspeito... horas isso pouco importou, todos pareciam mais dispostos a colaborar do que complicar as coisas. O que eu realmente não esperava era que ia ganhar uma amiga. Essa moça do sorriso fácil e sotaque característico acabou sendo uma companhia e tanto. Logo parecíamos ser amigas de infância. Conversamos sobre livros, fizemos uma disputa de dardos onde ela ganhou e acabei por dar de prêmio um livro. Depois conversamos, vi os trabalhos fotográficos dela (não é todo dia que uma modelo dorme em casa haha) e enfim fomos assistir um filme, A história de Adaline (aliás gostei muito e super recomendo) e o filme ao invés de nos dar sono nos deixou fascinadas rsrsrs gostamos muito. Essa guria foi uma companhia e tanto, com seu jeito simples e divertido ela acabou me cativando, certamente nos veremos de novo, espero que em melhores circunstancias. Adoro quando a vida faz dessas de nos aproximar das pessoas que nem esperamos conhecer. Foi um prazer poder colaborar e conhecê-la. Também achei o gesto das moças da cozinha lá do trampo muito nobre de abrigar ela e dar comida, meus pais que cederam a casa sem pensar duas vezes, minha chefe por ter entendido a situação e ajudou com o telefone, meu namorado que resgatou a guria e que através dele as outras coisas foram se encaixando... sabe cada coisinha colaborou pra que essa menina ai chegasse em casa no dia seguinte segura. Adoro ver que ainda existem pessoas dispostas a ajudar o outro, e que mesmo ajudando "pouco" fazem o que podem e isso muitas vezes já é mais que o suficiente, não só se comover mais mover a situação. E apesar dos pesares, fico feliz por cada coisa que ocorreu, pois sem isso eu jamais teria conhecido essa pessoa maravilhosa.    

sábado, 26 de dezembro de 2015

26.12.2015 - As vezes no natal nasce o menino Diabo...

Hoje foi dia de voltar pra casa, mas antes claro tirei uma fotinha do Cristo que assim como no Rio e na minha cidade também dá as caras por lá. Hoje que fui lembrar que ontem era natal. E isso me fez lembrar um dos capítulos do livro Meu pé de laranja Lima, cuja frase é a mesma do título de hoje. Depois de um dia/noite/madruga maravilhoso(a) fico desacostumada a voltar pra realidade, quando se chega ao céu e depois tem de deixá-lo tudo lá fora parece um inferno.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

25.12.2015 - Noite feliz

Hoje foi simplesmente o melhor natal de toda minha vida. E isso por nem mesmo parecer natal... não teve peru, presépio, panetone, árvore, troca de presentes, música natalina, parentes, pavê, uva... nem nenhum especial de natal na tv. Foi um feriado inconvencional, onde aprendemos a comemorar a nosso modo, criando nossa própria tradição, a verdade é que nem ligamos pras horas de tão centrados que estávamos a satisfazer um ao outro. E quando o natal chegou já estávamos comemorando e não era pelo nascimento de ninguém, mas celebrávamos a nossa união mesmo, aquilo que vem nascendo dentro da gente. Loucos e incansáveis, e mesmo com a trilha sonora mais melosa do mundo fizemos dessa data um dia memorável, onde nem mesmo sabíamos se era noite ou dia e esquecemos até de comer. Nunca me acostumei tão fácil com a companhia de alguém. Agradeço a Padim por ter me concedido essa bença, meu melhor presente foi ter ele presente, foi realmente marcante. Só precisávamos mesmo um do outro pra poder fazer essa data enfim trazer algo de bom e ter um novo significado. 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

24.12.2015 - Véspera

Hoje foi dia de voltar a campo limpo e a foto de hoje é do relógio ali da estação ferroviária. Eu adoro esses detalhes antigos que sobreviveram ao tempo. Fora que tenho uma paixão por trens que me faz pensar que se houvesse mesmo reencarnação em outra vida eu deveria ter sido um maquinista ou algo assim que justificasse o porque andar de trem, ver trilhos ou caminhar pelas estações me trás uma sensação boa de uma nostalgia de tempos que nem vivi. E agora é muito mais gostoso, sabendo que ao descer tenho alguém a me esperar.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

23.12.2015 - No lens

Odeio mesmo ter de colocar auto retratos como foto do dia. Mas hoje tirei umas fotos porque tô gostando da cor desbotada do verde das pontas do cabelo (nossa desbotou horrores, mas desbotou pra um verde água/menta que eu amei), e depois não consegui tirar foto de mais nada, então vai esta mesmo. Hoje fui fazer umas comprinhas, acabei infelizmente deixando pra comprar alguns presentes em cima da hora, e resolvi não dar presentes convencionais então a tarefa se torna mais complicadinha, porém mais divertida. Comprei o presente do povo, mas pro namorado não ia dar nada... ambos não gostamos do natal e combinamos de não comemorar a data trocando presentes. Mas adoro burlar as regras e sabendo que meu namorado odeia tomar chuva e que depois de me conhecer isso se tornou algo frequente (tá ai uma coisa em que discordamos em absoluto: Adoro tomar chuva ou sair de casa em dias assim, enquanto ele detesta e evita e não tem muito jeito com guarda-chuvas) fiquei um tanto comovida e tratei de caçar uma daquelas capas de chuva amarelas estilo aquele episódio das cataratas do Pica-pau (pq se é pra causar que seja em grande estilo) pra ajudá-lo com este dilema. A ideia é besta, mas eu sei que essa capa de chuva vai render boas risadas. Adoro dar presentes bobos, pois no fim quem sai presenteada sou eu ao ver a reação da pessoas.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

22.12.2015 - 3 patinhos na lagoa

Hoje fui visitar uma tia-avó, uma pessoa maravilhosa e animada, com quem eu adoro poder conversar. Também gosto muito do esposo dela, que é irmão da minha avó... são pessoas bastante agradáveis e que apesar da idade tem um espirito bem jovem. Gosto de como são mente aberta e sabem ver graça nas coisas mesmo rodeados pelas dificuldades. Me inspiram demais e sempre que os vejo penso: "quando crescer quero ser igual a eles" rsrsrs. Eis que eles moram na rua onde tem o Parque do Eloy Chaves que já citei aqui ao menos duas vezes, por ser um dos destinos que escolhi pra passar o dia com ele. E claro não resisti e dei uma passadinha rápida por lá e ai me deparei com essas belezuras. É coisa boba, mas ficar olhando pra um lago é algo que me trás uma paz... poderia passar horas ali, vendo essas criaturinhas, as ondulações e reflexos na água. Quando era mais nova achava o cúmulo da "falta do que fazer" quando ia a esse tipo de lugar e via as pessoas sentadas observando lagos. Não entendia qual era a graça, achava um tédio puro. "Coisa de velho". Mas agora entendo... e acho que nem por isso estou ficando velha... mais parece que eu era velha antes de entender isso sim, quando era ranzinza e não via a graça nas coisas.  

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

21.12.2015 - Siga o coelho branco

Comecei a ler o livro Alice no país das maravilhas e fiquei maravilhada com a forma divertida que Lewis Carroll escreve. Acho o livro até fantasioso demais pro que eu estou acostumada, por isso tem sido uma experiência literária bem diferente. O que gostei é que na versão do livro que peguei vem as duas histórias e tem também as ilustrações originais de John Terriel, e eu amo esse tipo de ilustração antiga, então pirei né. Mas não é sobre isso que vim falar.
Adoro a frase "Siga o coelho branco" seja ela devido ao coelho da história de Alice ou da alusão que é feita no filme Matrix. Pra mim seguir o coelho branco é ir atrás de uma oportunidade única. É se deixar entrar num mundo desconhecido, é seguir suas vontades mais loucas, é abraçar uma aventura. E é esse caminho que estou buscando. To correndo atrás do coelho branco, não quero perdê-lo de vista. Mas diferente do livro, o "coelho branco" da vida real não nos leva até a toca... ele nos tira dela! Nos tira o teto, nos joga pro mundo, nos deixa vulneráveis, nos expulsa! E assim nos liberta. Não sei até onde esse coelho vai me levar, mas espero um dia chegar ao ponto de ser a Aline no país das maravilhas.  

domingo, 20 de dezembro de 2015

20.12.2015 - Cidade das esmeraldas

Hoje terminei de ler o livro do Mágico de Oz e amei muito a história. Gostei em especial do Espantalho e do Homem de Lata. Achei bem legal e finalmente exorcizei minha pausa literário ao começar e finalizar esse livro em poucos dias, fora que resgatou minha vontade de voltar a escrever.
Sobre a foto de hoje... ta tudo tão verde que me fez lembrar da discrição da Cidade das Esmeraldas do livro rsrs. Sim pintei o cabelo, é não resisti, mas tive permissão pra essa mudança, que foi até sutil, já que mexi somente nas pontinhas do cabelo. Pintei pra mudar o look antes de ir ver Star Wars. E matei a lombriga de por um pouco de verde nas madeixas. Mas antes que me entendam mal, não pinto de verde por causa do Palmeiras (até porque odeio esse time) gosto do verde por ser uma cor que me remete a natureza... e gosto do contraste que dá com meu cabelo castanho claro da raiz, que nessa foto nem dá pra ver. Já é a terceira vez que coloco verde no cabelo, já pintei ele inteiro com uma tinta importada, depois tornei a pintá-lo inteiro mas desta vez com anilina. E agora estou usando uma tinta nacional, a Candy Color. Em comparação a outra tinta que usei (Special Effects) ela é bem inferior, embora não seja tão horrível quanto outras marcas nacionais que se vê em perfumarias. Até que curti o resultado, daria de zero a cinco uma nota 3.5. Não é exatamente o tom que eu queria, mas chega perto e quebra o galho. No trabalho ganhei tantos apelidos que fica difícil citar todos. Faz parte.  

sábado, 19 de dezembro de 2015

19.12.2015 - Novo destino.

Hoje foi dia de voltar a andar de trem. Mas desta vez a estação era outra... nada de Sampa, fui a Campo Limpo, pra passar o fim de semana com ele. Logo ao descer na estação acabei por tirar a foto do dia, gotas de chuva iluminadas por uma lâmpada, que viraram riscos devido a velocidade do obturador na hora de fotografar. Realmente amo ver a chuva caindo, e é mais legal quando é a noite e se está embaixo de um poste... você olha pra cima e vê aqueles pontinhos iluminados se aproximando do seu rosto. Isso me faz lembrar dele. Não é costume meu me sentir tão a vontade com as coisas, por mais simples que sejam, não me sinto confortável em lugares que não conheço, ou com pessoas, até mesmo com as que conheço, as vezes sou deslocada demais e fico tensa. Sempre fui fechada por natureza. Mas sei lá esse garoto tem o dom de despertar em mim esse meu lado mais a vontade e eu nem fico tão perdida assim, faço as coisas sem pensar muito... tenho cedido a minha disposição de agir diferente, estilo uma frase da Anne Hall, do filme do Woody Allen Noivo nervoso Noiva Neurótica que ela diz assim: "Tento sentir a coisa e não pensar muito no que faço". Chega a ser engraçado que eu em território novo tava mais de boa que ele, e isso é legal, minha tranquilidade se estende até ele e isso nos aproxima. Eu que era aquela menininha cheia de fazer planinhos, cheia das travas de repente to me encontrando no improviso... é que nem citei no post Ansiedade de dias atrás sobre deixar as coisas fluírem. Pensar demais sempre foi um dos meus maiores problemas, e estar me libertando disso tem melhorado e muito minha vida, tem não só facilitado as coisas como me dado novas oportunidades. É como se o mundo estivesse se abrindo pra mim agora que abri minha mente. Enfim a noite de hoje foi maravilhosa, um daqueles momentos que você quer pausar o tempo pra permanecer ali. 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

18.12.2015 - O despertar da força

Hoje rolou a realização de um sonho... ver STAR WARS no cinema. E não só por isso, mas por ver que deram uma continuidade digna dos filmes clássicos, que respeitaram a história a fortalecendo ainda mais com essa continuação que ao meu ver não deixou nada a desejar. Prometi a mim mesma não gerar expectativas pra evitar frustrações. Eu adoro Star Wars e sabia que seria mais fácil me decepcionar do que me surpreender, já que sou bastante exigente. Evitei ao máximo de ver os trailers devido a isso. Mas na quarta-feira quando fui com meu namorado ao cinema (pra ver outro filme) e vi o trailer eu não consegui me conter. Rever Han Solo, Léia, Chewie e os droids e aquela curiosidade pra descobrir quem são os novos personagens... fiquei visivelmente animada só de ver o trailer e ele até ficou interessado após ver o quão impactada fiquei. E hoje foi o dia de tirar a limpo... ver se J.J Abrams iria me surpreender novamente, como conseguiu com Star Trek. Antes de entrarmos na sala do filme era fácil identificar quem eram as pessoas que dividiriam o espaço com a gente. Todos com camisetas tema de Star Wars ou com aquela disposição nerd que quem também é acaba identificando. Eu pra ser do contra fui com a camiseta do Godzila, mas ainda assim creio que estava estampado na minha cara que estava ali pra ver Star Wars. Nunca tive tanta vontade de ver um filme no cinema como este. E estava vindo de uma série de filmes legais... Este ano eu já havia curtido muito ter visto alguns filmes no cinema como O pequeno príncipe e Os 33... e outros do passado que foram filmes que dão aquela sensação boa de sentir que valeu a pena ter visto no cinema. Star Wars por tanto tinha tudo para entrar nessa lista, mas rolava um medo... ou seria um grande desastre ou seria épico. Não tinha espaço pra ser meio termo. Apagaram-se as luzes e eu já fiquei arrepiada... e simplesmente ao começar a tocar a musica tema e aparecer aquele letreiro eu já chorava de emoção pelo fato de estar realizando um sonho. Minha prima Noemi que estava ao meu lado era a mesma coisa... óculos 3D de nada serviam com os olhos marejados. E assim que começou eu já senti que seria o melhor filme que eu teria visto no cinema. E não me enganei. Eu amei o roteiro, as interpretações, a direção... e os personagens novos? Que foram ganhando seu espaço sem precisar apelar ou ofuscar os demais e instigaram os fãs... adorei como tudo foi retratado, tudo acabou me agradando. Antes de entrarmos um cara disse apenas que se a gente fosse fã íamos chorar no final. E dito e feito. Surpresas que arrancaram não só lágrimas mas o folego dos fãs mais assíduos, chorei horrores. Coisas inesperadas que abrem espaço pra que a história ganhe ainda mais força e dimensão, acertaram. Ri muito também, me arrepiei, me surpreendi, enfim eu amei demais e foi a melhor experiência cinematográfica que vivenciei. Valeu a pena ter visto na estréia, eu não suportaria ouvir os outros dizendo que era bom sem antes ter tirado minhas próprias conclusões. Exagero? Pode parecer, mas foi significativo demais pra mim. Não foi só mais um filme, não foi só a história, foi o que isso tudo representa, foram as sensações, nem mesmo sei descrever. J.J Abrams depois disso certamente se consagrou. Espero que os próximos sigam com a mesma força ou ainda melhores. Era algo tão importante que deixei de ir trabalhar pra assistir rsrs, fui pro trabalho com mais de uma hora de atraso em prol desse filme. E não me arrependo. Cheguei no trabalho radiante, pois sempre que vejo um filme bom sou tomada por uma sensação de bem estar que me toma por completo rsrs. Foi foda demais. A espera valeu a pena, e agora resta esperar pelos próximos. 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

17.12.2015 - Hospede

Bom é fim de ano, época de férias escolares e também véspera da estreia de Star Wars VII. E foi por causa disso que minha prima (que quase que adoto como irmã caçula) veio passar uns dias em casa. Acho interessante nossa ligação. Temos idades bem diferentes. Ela 15 e eu 24... 9 anos nos separam tempo o bastante pra que a gente não fosse capaz de se compreender, mas não é bem assim. Ela é madura demais enquanto eu sou mais infantil então nesse abismo dos 9 anos encontramos um meio e vimos que temos muito em comum. Ao longo do tempo fomos mudando, Vivemos fases diferentes, mas temos o gosto bem parecido e numa coisa ou outra a gente consegue se identificar demais, e são essas pequenas coisas que fortalecem nossa ligação. Tivemos uma longa conversa hoje. Sobre os problemas tensos que as pessoas enfrentam, sobre as formas de encarar a vida, sobre nossos dilemas e formas de encará-los, sobre os pilares que sustentam nossas vidas. E também sobre angustias, sonhos, medos, futuro, relacionamentos... é interessante demais ver o quanto cresço enquanto vejo essa menina crescer! Ela é muito melhor do que eu fui na idade dela, essa guria me supera a cada dia e fico fascinada com isso. Dá um puta orgulho de ver a pessoa que ela vem se tornando. É triste demais ver o quão mal compreendida ela é. De certa forma ela acabou se fechando pra que certas pessoas não consigam acesso até seu lado mais poético, mais humano (é como se os outros não merecessem o melhor dela, e as vezes isso até faz sentido). O jeito "anti-social" dela muito parece como o meu de anos atrás talvez por isso eu a entendo... ela teve seus motivos pra ser assim e ninguém entende só julgam e criticam e isso só tende a piorar a situação. Adolescentes não são fáceis? Hmmm não mesmo, mas também não são tão impossíveis... acho que tudo depende da disposição das pessoas de se interessar pelo outro a ponto de saber quando ceder e quando ser duro e ir ganhando seu espaço e construindo além do respeito uma afinidade. Adoro como ela me deixa a vontade posso ser a Aline bobalhona e a Aline séria, e ela me entende. Não somos só primas, criamos uma amizade que vem nos acompanhando e que vai se adaptando as nossas mudanças. Claro que também me dá raiva quando vejo ela optando pelas decisões erradas, quando é tomada pela teimosia, e dói ainda mais quando vejo ela passar por algo que eu não posso ajudar, ou ver ela cometendo os mesmos erros que eu, mas sabendo que ela terá que aprender certas lições por si mesma. Hoje ela que é mais uma dessas adolescentes que buscam refugio na internet, que passa horas entretida com seu tablete ou celular restrita a um mundo onde conseguiu se achar. Já fui assim sei o quanto isso faz bem e mal. Mas temos necessidades diferentes e não posso tomar minhas experiências como base para tentar ajudar em tudo pois somos bem diferentes. Resta-me confiar no bom senso dela. É que as vezes essa criatura é tão madura pra certas coisas que espero dela a mesma maturidade pra tudo e esqueço que ela é apenas uma jovem descobrindo a vida agora. Não posso poupá-la dos males e das loucuras que a vida tem a oferecer, ela já é pressionada em tantos sentidos e por tantas pessoas que eu me coloco num papel diferente, quero ser a pessoa com quem ela pode contar e não mais uma a condenar. Eu acredito nela independente das escolhas que venha a fazer. Ela sabe bem a força que tem, e cada vez mais aprende como a usar, por isso adoro ver suas conquistas e adoro quando ela me permite participar de sua trajetória. Eu realmente a amo como irmã. Essa é uma eterna hospede em meu coração. (oh quanto isso ficou gay, hahaha)  

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

16.12.2015 - Ansiedade

Sabe quando algum evento importante vai ocorrer dentro de alguns dias e você fica com aquela angustia do "como será que vai ser?" Quer que aconteça logo, mas também rola um frio na barriga vindo do medo e das incertezas... Ansiedade. Já sofri muito com isso quando era mais nova. Eu era dessas que passa mal mesmo... de as pernas tremerem, de não conseguir dormir muito menos comer, ficar com aquele nó na garganta e um frio na barriga que também me fazia suar frio. Dias antes já começava a angustia e na hora que o tal evento estava pra acontecer eu mal conseguia aproveitar por estar tão nervosa, (isso quando não passava tão mal que tinha de desmarcar logo aquilo pelo que tanto ansiei) e ai estragava tudo ou rolava aquela sensação frustrante de "nossa esperei tanto pra no fim ser só isso?" Era uma loucura. Expectativas perigosas vinham da minha ansiedade. Eu queria estar preparada pra tal evento, seja ele qual for, mas no fim ficava era descontrolada. Ainda quando criança eu fui aprendendo a ter mais auto controle. Respirar fundo, tentar não sofrer por antecedência, me distrair e manter a calma foram coisas que naturalmente acabei aprendendo. Sabendo o quanto aquilo tudo tinha a capacidade de me fazer mal eu acabava me esforçando pra tentar amenizar ou reverter a situação. é até estranho lembrar do quão ansiosa já fui e depois de como eu encarava tudo com tanta naturalidade. É estranho relatar isso pois muitas pessoas que são ansiosas não acreditam que eu um dia já sofri demais com isso. Eu achei que estava livre da ansiedade, ok que aprendi a lhe dar com ela, mas ainda assim preocupações me deixava naquelas neuroses que embora eu não tivesse os mesmo sintomas de antes, a angustia era a mesma. Queria tanto que tudo saísse certinho, tentava adivinhar como seria para poder reagir/aproveitar da melhor maneira, ou me "preparava" psicologicamente para vivenciar algo que na realidade dificilmente acabava correspondendo com o que eu estava esperando. Uma falsa segurança escondida atrás de neuras de querer ter tudo sob controle. Ainda hoje quando algo importante está pra acontecer rola um pânico inicial por causa de não saber como vai ser, o que é até natural, mas logo substituo esse medo pela curiosidade de descobrir e evito minha mente de ficar presa imaginando as coisas e guardo essa curiosidade pra que ela venha na hora que puder ser suprida. Cansei de ficar aflita com coisas irreais. Aprendi a vivenciar o momento só deixando pra vivê-lo em seu exato instante. O que mais me perturbava era justamente isso de idealizar como poderia ser, as coisas que poderia fazer, como seria e ai começar com as neuras de "e se tudo der errado?" ou aquela vontade de querer que aconteça logo "vai ser legal demais!" hoje vejo que é tão besta depositar tempo, energia e expectativas com coisas incertas. É legal até ter um certo frio na barriga, mas se deixar dominar por isso definitivamente não me agrada. E percebi que de uns tempos pra cá isso vem sendo aplicado cada vez mais forte na minha vida. Eu até disse estar ansiosa pra ver logo Star Wars VII. Mas na realidade é porque esperei muito pra isso, mas não me deixo dominar pelas expectativas irreais que a imaginação vai formulando quando damos tempo demais pra pensar em algo que ainda está fora do tempo, ou seja, ainda irá acontecer. Deixo pra pensar nas coisas quando enfim tenho acesso e estou diante delas. E isso tem me feito bem demais, e isso em todas as áreas. Se preciso ter uma conversa séria, não fico mais com aqueles discursos na frente do espelho, ou elaborando um texto na cabeça pra dizer as exatas palavras que planejei com antecedência. Pensando em respostas como se soubesse o que a outra pessoa irá dizer. Estou aprendendo a deixar fluir. Isso tira um peso gigantesco das costas, você não carrega aquele fardo da preocupação, da idealização que a ansiedade traz. E ai estando mais livre me sinto mais confortável pra lhe dar com as situações mesmo as mais complicadas como coisas mais sérias. Trocando o medo, insegurança, nervosismo, por uma paz interior, um auto controle que é benéfico. Uma coisa é se preparar outra coisa é se prender. Se quero dar o meu melhor não posso gastar meu esforço me deixando distrair com pensamentos que mais geram dúvidas do que certezas. Prefiro o real, defiro dar a cara a tapa, essa vulnerabilidade que me dá mais força, prefiro estar até um tanto mais despreparada mas estar consciente e presente integralmente ali. Sem ser escrava da minha própria angustia e pensamentos. Tudo tem seu tempo, eu aprendi a tirar de mim essa afobação que me roubava o ar, gosto de saber aproveitar os momentos e espero que isso caminhe sempre em direção a tranquilidade pois é tão bom ser surpreendido ou ver que as coisas são mais fáceis quando ao invés de dificultar apenas deixamos acontecer. Viva o agora.  

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

15.12.2015 -

Por desatenção minha quase que comprometi a foto do dia. Não sabia aonde tinha deixado a câmera que usei ao longo do ano para compor esses desafio e não estava disposta a cometer mais uma falta aqui. O jeito foi ter de improvisar ai acabei por usar minha câmera do celular, não gostei da ideia pois eu queria usar a câmera, mas antes isso do que nada. A foto acabou saindo tremida e com má qualidade, o lugar era escuro e eu estava equilibrando o cel numa mão e um livro na outra... bom o que importa é que voltei lá no sebo e como eu disse desta vez voltei com algumas coisas. E não falo só de livros. Eu já havia memorizado o lugar onde estavam os livros que acabei me interessando ontem. Então hoje fui direto a eles. Decidi ficar com três... O mágico de Oz, Alice no país das Maravilhas e através do espelho (volume único), e o Pontes para Terbitia, que embora eu já tenha lido em pdf (e amado demais, além de amar o filme tbm) eu tinha que levar. Pois eu já havia caçado tanto esse livro pra comprar e nada... acabei apelando pra leitura digital e olha que odeio ler assim. Então encontrar esse livro que foi tão especial pra mim foi lógico uma obrigação levá-lo pra casa pra reler. Mas enquanto estava esperando meu irmão se decidir, já que as hq's renderam uma quantia significativa (que no fim acabou parecendo pouco) e ele optou por troca... estava perdido em meio de tanta coisa que queria levar. Então eu que já estava abraçada com minhas três escolhas fiquei folheando alguns livros. Caí na sessão de livros budistas e abri um desses com frases pra se meditar, se não me engano era de Dalai Lama, e quando esbarrei com essa frase notei que não levaria só os livros, mas também uma lição. Adorei essa frase, ela precisava mesmo ter sido lida por mim naquele instante. Acredito mesmo que somos responsáveis por nosso próprio sofrimento. Que a felicidade que tantos buscamos as vezes se torna um meio ilusório onde ficamos escravizados esperando e cada vez mais que algo nos conforte. Sabe quando você precisa de algumas palavras e elas vem da forma mais inesperada? Foi o que me ocorreu. 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

14.12.2015 - Sebo

Hoje começou as férias do meu irmão e fomos em missão ao sebo de levar as hq's dele para serem avaliadas. E como foram anos colecionando não era pouca coisa, fui pra ajudar a carregar, mas sabia que eu iria acabar tirando o meu proveito só pelo fato de estar rodeada de livros. Este é o sebo que já mencionei aqui algumas vezes. É lá que faço minhas trocas de livros e pego os exemplares de Harry Potter. Também é ai que encontro livros com aquelas capas duras antigas e folhas amareladas... daqueles livros que de tão lindos mais parecem peças de decoração. E claro que adoro ficar ali perdida entre os corredores lendo títulos aleatoriamente garimpando algo que me interesse. Mas sou uma cabeçuda, como estava numa fase de pausa literária, onde não estava conseguindo manter nenhuma leitura, começava e parava, mesmo tendo diversos livros que me interessavam a espera ali em casa eu simplesmente não estava no clima de ler. Só que é pisar em lugares onde há livros pra eu ficar tentada. Achei uns cinco livros que eu facilmente teria levado embora se estivesse com dinheiro, com aquele pensamento de "ah este aqui certamente me faria voltar a ler". Só que tive de resistir e fui embora sem levar nada. Coisa difícil pra mim que estou habituada a sempre levar alguma coisinha desse sebo. Eu descobri este cantinho nas minhas andanças nas férias do ano passado. E de lá pra cá virei uma cliente. Já doei brinquedos antigos, que eles expõem nas vitrines e algumas vezes emprestam pra exposições maiores com temas de artigos antigos. Lá descobri grandes autores, como Dostoiévski, Shakespeare, graças a esse sebo li Iracema e li um dos livros nacionais que mais amei Meu pé de laranja lima... foi por causa desse lugar que meu interesse e acesso a Harry Potter se fortaleceu. É lá que gosto de passar um tempo olhando as diversas capas de vinis e também é onde deixo os livros que ao invés de ocupar espaço em casa ganham a chance de serem levados para um novo lar. Então se tornou um cantinho especial... onde minha paixão pela leitura ganhou uma nova fonte. Amanhã estarei de volta e certamente não vou permitir outra tortura de voltar com as mãos vazias.

domingo, 13 de dezembro de 2015

13.12.2015 - Dar corda

Daqueles dias em que acordo com a corda toda e começo a dar corda ao meu lado desafinado. Fiz uma musiquinha, assim como outras várias que faço, acordes nível easy, letras simples, com rimas manjadas e as vezes sem refrão marcado... acabam esquecidas escritas num bloco de notas do computador e salvas em alguma pasta que quando abro só traz constrangimento. Sempre que revejo algo que "compus" acabo por achar uma bobagem... por isso gosto de quanto estou apenas experimentando, inventando, vendo a coisa nascer... porque sei que é tudo efêmero e só vai fazer sentido naquele instante. Então me divirto como posso. deixo fluir, me empolgo pois sei que quando enfim largo o violão tudo aquilo se perde, embora eu não sinta que foi um tempo perdido.

sábado, 12 de dezembro de 2015

12.12.2015 - He.art


Daqueles dias em que saímos do trabalho sabendo que só iremos nos ver na segunda, e achando que isso está longe demais resolvemos improvisar e esquecer o sono pra ficar juntos por mais algum tempo, mesmo sem antes ter definido onde. E foi assim que fomos parar na grama de uma praça pra jogar conversa fora. Foi foda demais. Deitados ali vimos desenhos nas nuvens, cantamos músicas que o bom senso deveria nos ter feito esquecer. Descobrimos mais coisas insanas em comum, dividimos opiniões, planos, receios e ideias. carreguei ele de cavalinho (yeah eu mesmo magrela aguento ele!) praticamos nossas loucuras... E adoramos muito isso... de não precisarmos de muito pra fazer um dia valer a pena. Teve uma hora que um raio de Sol fez surgir esse desenho de coração sobre uma folha acima de nós... eu não resisti e tirei uma foto. Não acredito que signifique nada, apenas achei bonito e curioso e acabou sendo a foto pro dia. E esse dia foi não só especial como importante, eu bem sei que ele precisava disso, de rir, de companhia, e me senti bem por ser a pessoa que ele escolheu pra poder ficar bem. O problema é nenhum de nós ter a coerência de estipular limites, só fomos embora quando notamos que a chuva ia vir com tudo. E ainda assim ficamos deitados na grana vendo os primeiros pingos cair, pois achamos a cena bonita. Mas pagamos um preço por isso, ficamos ensopados quando a chuva nos expulsou de lá. Meio que começou um temporal feio o vento quase me levando e eu preocupada com ele que ainda tinha que ir pra casa sendo que mora longe, enquanto ele comemorava feliz com um puta sorriso no rosto cantarolando: "Tipo Sampa, Tipo Sampa!" (lembrando do dia 18/9 que passamos um dia legal e depois veio o caos, mas que acabamos nos divertindo até com a parte ruim) e eu acabei rindo de toda aquela loucura. Sim sobrevivemos a mais um caos juntos. Ridículos com as roupas molhadas (detalhe eu estava ainda de uniforme aff) conseguimos depois de algum tempo pegar um ônibus. Pra variar ele veio dormindo com a cabeça no meu ombro, mas eu adoro isso, amo ver ele dormindo rsrs de sorte o outro ônibus que ele precisava pegar passou logo. E mesmo passando o dia todo juntos foi um saco se despedir. E ai era minha vez de pegar um ônibus pra voltar pra casa. E eu que nunca dormia em ônibus que não dormi nem quando estava a mais de 24 horas acordada e que não dormi nem quando voltei de Santa Catarina pra SP... voltei desta vez dormindo rsrs acho que isso é contagioso. Acordei por pura sorte quando estava a um ponto antes do que eu tinha de descer. Esses dias doidos se tornam rotineiros, mas sempre tem algo de único.
Fiz um gif aqui pra ilustrar os corações que aparecem na foto. O maior iluminado pelos raios de Sol e depois quando passei a foto pro pc notei um outro coração que era uma dobra de uma folha mais ao fundo. 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

11.12.2015 - Respingos.



Usei essa luva da última vez que tive de mexer com sprays, achei que havia descartado as luvas e hoje me deparei com elas. O engraçado é que o objeto que pintei no dia em q a usei ficou com um resultado que não me agradou. E hoje olhando pra luva com seus respingos achei ela tão bonita vá entender... as vezes as sujeiras das consequências ganham uma beleza própria que ofusca até mesmo a obra que a tudo deu origem. 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

10.12.2015 - Dá-se um jeito

Estava a caminho de casa quando me deparei com essa cena. Havia um pequeno furo no tijolo e eis que  grama danada achou um jeito de se encaixar por ali, se adaptando mesmo numa pequena abertura. Achei curioso demais. Pois havendo tanto espaço em aberto aquela folha deu um jeito de se alojar logo ali. Óbvio que disso tirei metáforas. Desde que estou junto com meu namorado percebemos que nós temos algumas frases de efeito, que vivem a se repetir mas sem perder a força. Ele tem as dele e eu as minhas e meio que virou nossa marca. A minha tem sido: "Dá-se um jeito". Pois ando agora livre de desculpas e do lado pessimista, deixei de ficar me freando diante das dificuldades, tenho aprendido a arte da adaptação. A vida depende disso, na real a evolução vem disso. Adaptação é fruto de desafios e a vida é cheia deles. Por essas e outras acabo manisfestando minha forma de reagir resumida na tal frase: dá-se um jeito. Podemos nos deparar com situações que não trazem consigo a solução, que tem as dificuldades em alta, mas as alternativas sempre existem, cabe a nós sabermos identificá-las e perseverar pra descobrir um meio de encontrar (ou criar) a saída. Dizer apenas "dá-se um jeito" parece simplista demais, mas hoje noto que sempre há algo que possa ser feito e atitude vai se tornando algo simples quando se tem um objetivo. 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

09.12.2015 - Tronco.


Sou alucinada pelas texturas e relevos vindos da natureza. Então não é de se estranhar quando fico tirando fotos de troncos de árvores, ou alguns tipos de madeira... seja pelos desenhos, texturas, cores, variações... eis que sempre dou um jeito de ver beleza nisso, é sempre tão cheio de detalhes que eu nunca consigo captar tudo olhando rápido. Por isso vivo perdendo um tempinho as vezes admirando certas coisas analisando a complexidade de um todo pois sou atraída por detalhes.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

08.12.2015 - Furada

Furos:
Atrasos...
coisas marcadas que não rolam,
só te enrolam, planos que não decolam.
Descasos...
tu se preocupa em cumprir com o compromisso enquanto o outro se mantém omisso. E ai tu se questiona porque ainda conto com isso?

Pontualidade: o ponto fraco dessa correria da modernidade.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

07.12.2015 - Lado meio termo da força


As vezes o meio-termo me irrita quando soa como "ficar em cima do muro" demonstrando indecisão, falta de opinião ou medo de aderir a alguns dos extremos. Por outras vezes vejo o meio-termo como equilíbrio, sem o peso de ser radical, dando certa flexibilidade e ponderação. E nisso vejo que até pra meios termos eu crio um meio-termo pra não ser uma coisa nem outra e ainda assim cuidando pra não virar coisa alguma. Crio meus meios. E talvez por isso eu seja meia confusa rsrs 

domingo, 6 de dezembro de 2015

06.12.2015 - Luz

Hoje foi dia de voltar a encarar o trem. Desde setembro estava evitando SP depois do transtorno que passei na volta pra casa após ir ao Beco do Batman. Mas tava na hora de exorcizar aquele episódio pra voltar a frequentar a capital. Hoje correu tudo bem, fomos no intuito de ir ao Ibirapuera, mas cansados descemos ali na estação da Luz, sem saber direito o que nos esperava. Sampa é uma benção no que se diz respeito a não ter o que fazer... há sempre algo rolando. Demos foi sorte de descer ali e estar rolando bem no dia uma exposição de carros antigos e tinha feirinha também, um domingo agitado que não nos permitiu ficar sem diversão. Bom achei isso legal, mas no fim o que valeu a pena mesmo foi o Jardim da Luz que fica ali em frente e que nos abrigou nessa tarde maravilhosa. Eu quando vou a SP sempre vou a lugares já estipulados e com certa presa, já que o trajeto já me rouba um tempo precioso, então acabo por desconhecer muitas coisas. No Jardim da luz mesmo eu nunca havia entrado, apenas passado em frente. E eu achei muito gostoso, sou suspeita pra falar pois adoro tudo que é lugar que tenha banco e árvores rsrs Tivemos momentos agradáveis daquele jeito que nem dá vontade de voltar pra casa. Voltamos tarde e viemos de ônibus. Eu doida ainda tinha de ir trabalhar e foi ai que a confusão começou. Eu me despedi dele na rodoviária, voltei pra casa sozinha, com um tempo que daria pra me arrumar e ir trabalhar com certa tranquilidade. Isso teria acontecido se eu não tivesse esquecido as chaves de casa. Começou a garoar e eu encarando o muro... como ia pular aquilo estando de saia, com as paredes molhadas e escorregadias e tendo uma calha na parte de cima do muro? Pular pela frente seria mais arriscado pq é mais alto, o jeito era enfrentar a calha e o muro escorregadio mesmo. Bom enquanto eu estudava o desafio que teria que me submeter se quisesse chegar ao trabalho a tempo, umas pessoas da igreja ao lado notaram qual era minha intenção. Um homem se propôs a ajudar, fiquei meio sem jeito, a situação por si só já era vergonhosa e pra piorar eu estava de saia e meias 7/8, um homem casado e evangélico me ajudar a subir num muro nessas condições me pareceu bastante constrangedor. Mas não houve alternativa, tentei evitar ao máximo, minha digamos "exposição", mas sei lá ainda achei um tanto maluca a cena toda, apesar de toda a vergonha fiquei feliz pela ajuda. Graças a isso consegui entrar e achei as chaves reservas. Me arrumei as presas e consegui ir pro trabalho a tempo. Ufa! No ônibus encontrei o namorado dormindo, se soubesse que o próximo seria o mesmo que eu tinha que pegar teria feito ele me aguentar por mais um tempo. Chego no trabalho e as duas primeiras horas fico parada por falta de sistema... tempo o suficiente pra eu respirar um pouco e descansar de toda a correria. Esses dias que são de paz e correria parecem tem sido os melhores. Nem ouso reclamar...  

sábado, 5 de dezembro de 2015

05.12.2015 - Recompença

Depois de uma semana hiper cansativa de noites/dias de trabalho de 12hrs durante pouco mais de uma semana seguida, saio do trabalho feliz por essa correria finalmente ter chego ao fim e dou de cara com uma cena maravilhosa... o céu exuberante me dando as boas vindas, agora que voltarei a ter uma vida. Nuvens num belo tom de lilás coloriam o céu enquanto o Sol ainda não havia levantado por completo. Tava lindo de se ver. Nem liguei se ia parecer inconveniente pegar a câmera no meio da conversa pra fotografar aquilo. Era uma cena urgente... sei que não era algo que ia mudar tão rápido, mas eu queria registrar tudo da forma como havia me impactado. Com um céu lindo desses sai dali já revigorada.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

04.12.2015 - Subway

Fui almoçar na Subway e me deparei com a promoção que tinha o poster do novo filme do Star wars como brinde. Claro que acabei caindo nessa e pra fechar o pedido acabei sedento e acrescentando no pedido um cookie pra garantir meu poster do Wookie (aaah que rima foda! kkk). Mas verdade seja dita, nunca havia comido um cookie tão saboroso e acabou valendo mesmo a pena. Tava até que demorando pra eu fazer um post confessando minha ansiedade pelo filme que irá ser lançado ainda neste mês. Sou fã de Star Wars desde 2009... tardei a gostar dos filmes, mas quando dei uma chance me encantei pra valer. Estou louca pra ver a estreia, o ingresso já está devidamente garantido. Mas algo tem me irritado muito, o marketing abusivo tá deixando tudo chato. Uma coisa aqui outra ali é até legal, mas pra tudo que se olha agora você vê algo relacionado aos filmes. Coisas que nem mesmo tem lógica ou ligação com o tema, mas recebem na embalagem algo de referência a Star Wars. Meio que isso faz com que a coisa toda inevitavelmente vire modinha, é lamentável, mas por outro lado também desperta a curiosidade de alguns e atraí mais gente pra força. Comprei os ovos de páscoa, o poster, livros, roupas... então sou vítima também desse marketing desenfreado, mas não sou doida de querer colecionar tudo o que tem saído porque a cada minuto parece surgir mil coisas novas... mas fazer o quê? Não é sempre que um filme é tão interessante a ponto de fazer sucesso por várias gerações. E agora que está com tudo resta-me aproveitar.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

03.12.2015 - Busão

Estou numa fase de escassez de boas fotos, e está é mais uma das toscas. Tirei dentro do ônibus enquanto refletia sobre o tempo que já passei nesses trajetos e que ainda irei passar. As vezes perde-se tempo demais entre a espera e o destino final. Mas andar de ônibus é algo bem frequente na minha vida e isso já me fez passar por algumas situações legais. Alguns "amigos porção unica" (termo usado no filme Clube da Luta que eu adotei pro meu dicionário) que fizeram meu trajeto ser recheado com história e personagens bem interessantes. Sim há inúmeros motivos pra reclamar... mas prefiro me prender nos poucos motivos que fazem disso algo bacana.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

02.12.2015 - improviso conciso.

Se surpreender com as próprias atitudes as vezes é meio esquisito.
Muito daquilo que parecia me brecar, perdeu as forças. Me vejo agindo de maneiras que não condizem com a pessoa que estava acostumada a ser. E sinto uma disposição de buscar ser ainda mais estranha pra mim mesma, pois ironicamente é isso que tem me deixado a vontade. Havia necessidade de certo ajustes, e tem coisas que eu nem sabia como faria pra mudar e que mudaram com naturalidade de um instinto que eu nem sabia que tinha. É um improviso conciso. Eu a dama dos rodeios e dramas de repente estou me deparando com a desencanada. Tanto lutava contra meu jeito de ser em busca disso e agora simplesmente me ocorre, agir sem nada pensado e por isso tão verdadeiro, essa espontaneidade e objetividade que antes me pareciam impossíveis. Aprendi a parar de fantasiar situações e fiz assim as situações reais ganharem magia. Ser pé no chão sem também deixar de voar quando é preciso. Tenho gostado disso. Cresci sabe... e bem em áreas que me via incapaz. É como aquela frase de uma música chamada pensa em mim que diz: "pra quem acha que namorar é perder tempo eu digo: a muito tempo eu não cresci o que cresci contigo" . Tem coisas que eu jamais iria aprender estando sozinha. Não são só coisas que ele me ensinou, mas que ele me fez vivenciar e que me fizeram evoluir, experiências além de ensinamentos. Se quero alguém bem vejo que eu preciso estar bem também e é ai que me vejo tendo mais coragem pra enfrentar aquilo que me impendia de ser alguém melhor.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

01.12.2015 - Orvalho

Esperando o ônibus antes de trabalhar (essa frase parece ter entrado com tudo aqui) estava ali perto ao gramado quando notei que as luzes dos postes faziam as gotinhas de orvalho da grama brilharem. Achei lindo, na foto não consegui passar, mas oq parecia é as gotinhas iluminadas pareciam mesmo eram vagalumes. 

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

30.11.2015 - em xeque

Depois de desatar o nó na garganta entrei em xeque mate. E não importam as peças que perdi, quantas casas deixei de andar. Perder agora é ganhar, não sou mais vencida pelo cansaço, ganhei um adversário mais apurado e suas estratégias me encurralam e eu não me importo de fazer o seu jogo, desde que esses movimentos me levem a você. 

domingo, 29 de novembro de 2015

29.11.2015 - pernas e arestas


Amo formas as formas geométricas que se formam em certas cenas. Essas pernas de cadeiras sobre um chão prestes a ser varrido ganharam minha atenção. As sombras, o reflexo no piso, as pernas entrelaçadas, os riscos que se formam, as arestas, a perspectiva. Só sei que é dessas coisas que olho e fico viajando, vendo mais do que o que é.

sábado, 28 de novembro de 2015

28.11.2015 - Repetitiva

Quando tirei essa foto pensei: "de novo fotos de gotas no vidro. De novo foto da chuva. De novo fotos de retrovisor. De novo foto de dentro do carro. De novo, de novo, de novo... e de NOVO, mas novo mesmo não tem nada. Sim eu as vezes sou repetitiva. E o pior é que o sou muitas vezes sem perceber. E odeio isso. Não gosto quando alguém me conta uma história que já contou antes diversas vezes sempre achando que era a primeira vez, mas vivo fazendo isso. As vezes penso que estou sendo criativa e esbarro com algo bem semelhante que eu já havia feito antes. Bato na mesma tecla, chego a ser redundante, quero reforçar uma ideia e ai forço a barra. Se alguém teve saco de ler isso aqui algumas vezes já notou isso. Escassez de novidades? Falta ideia nova? Bloqueio criativo? Pode ser, mas nem sempre. Quero muito aprender a mudar o rumo de certas coisas. Alguns dilemas se tornaram de estimação, passam anos e repito a mesma história pra mim mesma, a mesma insatisfação e a mesma vontade de mudar, mas infelizmente o desfecho também é sempre o mesmo. Fazer as mesmas coisas esperando resultados diferentes como já disse Einstein é mesmo insanidade. Eu as vezes mudo um pouco o contexto, mas o que tem de ser mudado é a postura. E quando mudo a postura chega uma hora que mudo de ideia e ai acaba tudo na mesma. Doideira.   

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

27.11.2015 - Sombria

Adoro quando as nuvens dão um ar sombrio a noite. Hoje não teve como... A Lua tava linda demais e desesperada pra que eu tirasse foto dela rsrs. Sinto falta da minha câmera fotográfica da Nikon que era tão boa pra captar fotos da Lua com detalhes. Tenho me virado com a câmera que usei nas fotos do desafio, a Samsung WB350F, e fiquei feliz de ter conseguido ao menos tirar foto das nuvens negras que envolvem a Lua, pois era isso que estava me chamando a atenção. Quase perdi o ônibus pro trabalho enquanto estava fotografando a Lua rsrs, mas não dava pra resistir. Chego lá e ele também vem e me fala de como a Lua está linda... ah eu adoro pessoas que observam isso. Acho tão bonito, ficou louca quando há um espetáculo destes e ninguém nota ou olham e não vêem nada demais. Enquanto eu quase que fico hipnotizada rsrs A Lua do que depender de mim sempre terá uma admiradora.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

26.11.2015 - Cactos de Natal

Eis que finalmente Demétrio, o meu cactos maiorzinho ganhou o brilho que merecia rsrs. Não sou fã do natal, mas tem coisas desta época como panetone, árvores de natal, globos de neve e pisca-piscas eu adoro. E este ano resolvi unir as coisas que amo e fazer algo mais a minha cara pra representar essa data. Ao invés do tradicional pinheiro revesti de pisca-pisca meus cactos. Uma árvore de natal meio diferente, que nem se quer precisa de bolinhas coloridas e estrelinha na ponta... acho que os espinhos já trazem toda a beleza necessária, os pisca-piscas estão ali só pra realçar isso e adicionam um charme. Coloquei Eunice, Ptolomeu, Furdúncio e Carradine pra complementar o visual. E achei que ficou lindo. Pisca-piscas brancos ganharam um novo significado este ano graças a uma pessoa foda que quando divide comigo suas peculiaridades faz minhas loucuras parecerem ter sentido e assim torna as coisas "bobas" especiais. Então consegui unir tudo isso num simples vaso e gostei, dá vontade de deixar assim sempre.   

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

25.11.2015 - Áspero


O tempo anda áspero. Passa por mim e me deixa ralada, não esfolia, não trás folia, só arrepia. Grrr
Tenho trabalhado demais. Agora por alguns dias por conta da Black Friday irei trabalhar por 12 horas, coisa que eu não estou habituada a fazer. Não é fácil, cansa, o dinheiro que rende nem sempre parece compensar, não conforta, mas como é necessário a gente se sacrifica. Por outro lado, passo mais tempo com ele, isso já me serve como consolo. O tempo tá mesmo áspero, arranha, deixa marcas, mas é bom... estou ficando casca grossa. Se o tempo anda escasso minha paciência se torna abundante e assim aprendo a aproveitar o pouco que tenho o convertendo em muito.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

24.11.2015 - Edwiges

Saindo pro trabalho dei de cara com essa coruja ai. Fotos noturnas ficam com uma qualidade péssima, mas eu não resisti, arrisquei me aproximar e tirei umas fotos e desta vez dei sorte, a danada ficou me encarando e não se mexeu. Bela modelo. Só fiquei decepcionada, pois ela não me trouxe uma cartinha de Hogwarts, mas já me felicito com sua simples visitinha. Gosto de corujas desde criança. Adoro como elas olham fixamente. Acho essas criaturas realmente lindas, e aqui onde moro acho legal que as vejo com bastante frequência. Mas assim como os gatos pretos corujas também tem algo de mistico e trazem algumas superstições bobas. Já ouvi dizer que se uma coruja pousa sobre sua casa significa que alguém próximo a você irá falecer. Pois que me perdoem as pessoas próximas se estas estão correndo risco de vida, mas não consigo deixar de amar quando percebo que tem uma coruja bem pertinho de casa, eu me sinto é lisonjeada jamais me senti azarada com uma visita ilustre dessas. 

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

23.11.2015 - Luz & Lua

Poça d'água, parte III

Esperando o ônibus me deparei com essa cena. Na poça pela foto o que se vê são alguns pontos onde a luz foi refletida. Mas na realidade um deles é o reflexo da Lua, e os outros dos postes de luz. Achei poético, pois uma vez falei que amo quando as poças trazem um pedacinho do céu pro chão, e desta vez eu tinha quase que uma constelação aos meus pés, já que pareciam astros brilhando. A Lua é aquele pontinho mais azulado, e ela estava num daqueles dias espetaculares, na poça estava assim meio sem graça (devido a má qualidade da câmera que na realidade não capitou a imagem fielmente) mas achei lindo ter visto a Lua dessa forma, realmente estou cada vez mais fã das poças d'água.

domingo, 22 de novembro de 2015

22.11.2015 - Coleção completa

Êeee!!! Hoje finalmente chegou o dia de concluir minha coleção de livros da folha, coleção Grandes Nomes do Pensamento, que a cada semana trazia o livro de um filosofo. No total são 28 volumes sendo o último um dicionário de citações, que é muito bacana, adorei a forma como organizaram os autores e temas. Eu fiz um post falando desta coleção na semana que peguei os dois primeiros livros, isso lá em maio. E foi uma jornada e tanto. Eu comentei que haviam tempos que eu tinha o desejo de completar uma coleção da folha e o tema parecia ser perfeito pra isso. Mas não foi fácil. Comecei a colecionar na época que estava desempregada. Teve um tempo que considerei interromper a coleção por causa da grana que tinha que investir nisso, grana esta que já começava a me fazer falta, mas por sorte recebi um dinheiro que me deviam e ai consegui proceguir com a coleção, e quando estava prestes a parar de novo consegui um emprego e desde então segui firme e forte com o foco de ter os 28 volumes. Hoje emd ia é bem mais fácil, se você perde um número da coleção no site da folha é possível comprar, aliás dá pra comprar por lá o pacote todo ai tu não precisa sofrer correndo atrás de cada edição a toda semana na banca. Mas eu queria era esse risco. Então me propus de só colecionar indo buscar semanalmente indo as bancas caçar os livros da coleção e pegar um por um um. Nem sempre foi tranquilo, teve uma semana que os livros não vieram onde eu costumava pegar, e ai sai que nem desesperada atrás de outro canto que ainda tivesse o livro da semana. Teve vez de eu por distração pular um volume e pegar um achando que era outro. Acabei criando o hábito de ir a mesma banca de jornal virando cliente e ficando conhecida pelo vendedor (que aliás era uma ótima pessoa pra se trocar ideias filosóficas e de Star Wars) vi essa mesma banca de jornal mudar de dono e isso meio que me desanimou bastante, passei a pegar os livros em lugares diferentes. Sai debaixo de Sol quente e de chuvas pra garantir meus exemplares. Ansiei por alguns títulos específicos e me surpreendi com alguns que eu sequer conhecia. Uns eu nem mesmo tirei da embalagem, já que não irei lê-los agora. Outros abri de curiosa e me surpreendi com o trabalho bem feito dos editores da folha e pelo empenho em se manter o mais fiel possível a obra original, indo buscar novas formas de mostrar uma ideia antes mal interpretada. As notas também são bastante esclarecedoras e de grande suporte a leigos como eu. A leitura de alguns não é fácil, mas isso também faz parte da filosofia, é quase que um enigma a ser desvendado, e você pra chegar lá precisa crescer um pouco mais. Compreender é bem mais que meramente ler, então acho que esta coleção é uma obra de arte que vai me acompanhar por longos anos, tudo que ela representa, todo o conteúdo das obras são enriquecedores e fiquei bem feliz de ter conseguido finalizar a coleção a sensação é de missão cumprida. Agora a nova missão é ler cada um deles, e viver um pouco daquilo que eu vier a aprender.

sábado, 21 de novembro de 2015

21.11.2015 - Bagunça capilar

Estou sem fazer nenhum estrago no cabelo desde o dia em que eu mesma cortei. Quase cinco meses sem pegar na tesoura ou mudar a cor. Dada a minha compulsão por mexer no cabelo isso já é quase que um recorde. E ficar esse tempo todo sem fazer nada claro tem me deixado doida. A franja cresceu e fica caindo no olho, o cabelo que já não tem mais corte e fica naquele maldito comprimento onde não tá nem curto nem médio e já enjoei da cor faz tempo... to no que chamo de "fase de transição"... quando to insatisfeita com as madeixas mas não posso mexer nelas até que as condições permitam que eu faça algo que quero. Meu cabelo é um meio que uso pra me expressar, classifico minhas fases de acordo com o visual do cabelo. Eu era uma de cabelo preto, fui outra quando ruiva, e fui ainda outra quando ruiva mas com cabelo curto e assim vai. E no momento meu cabelo passa por essa "crise de identidade" ele não está passando a mensagem que quero, tá normal demais, largado, por isso da insatisfação. Mas é por um motivo maior... fui desafiada a sossegar o faixo e prometi não mexer nele, primeiro a uma amiga, onde me comprometi a não mexer no comprimento até o ano que vem. Depois veio a ideia do namorado de mantermos nosso cabelo sem mudanças, deixando crescer e só mexer mais radicalmente pra nossa viagem, onde mudaremos de visual juntos e numa ocasião legal. Então fiquei contra parede... a ideia é bacana demais, é algo diferente que nunca fiz, ter uma data de espera (o que me ajuda a conter a impulsividade capilar) ai topei. Quero manter minha palavra, mas não é fácil não. Não sou vaidosa, mas quando estou entediada meu cabelo é um ótimo meio de distração, odeio ficar igual por mto tempo, não é só friquiti, já é uma necessidade minha. Por isso me desafiar a aguentar um mesmo cabelo, de ter paciência é um bocado complicado. Agora o jeito é brincar com ele enquanto não posso fazer nada definitivo, e foi por isso que hoje coloquei uns dreads fakes toscos pra brincar, a foto nem mostra direito, mas coloquei improvisadamente alguns dreads que fiz com o que era uma peruca. Coloquei alguns pela cabeça só pra saber ver como ficava. Sou louca por dreads e os planos é de colocar ano que vem, a principio vou colocar alguns ainda mantendo boa parte do cabelo soltinho, mas se der a louca coloco na cabeça toda. Mas até lá terei tempo de sobra pra pensar em algo e elaborar o que fazer com o cabelo então não dá pra saber ao certo o que vou fazer, mas uma coisa é certa... preciso de um pouco de verde nesse cabelo. PRECISO!!! (saudade forte da cor Iguana Green da tinta Special Effects). Pela primeira vez, se me serve de consolo, estou feliz com a cor natureba do cabelo, é um alivio enorme não ter mais aquela preocupação quinzenal de retoque de raiz, isso foi uma libertação das boas. Mas não é pq to gostando dessa cor que ela precisa ser a única né. Que o cabelo cresça e o tempo passe rápido. Pq já estou louca pra mudar rsrs

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

20.11.2015 - Consciência.

Hoje a foto não tem a ver com o tema, tirei ela enquanto estava na espera pelo ônibus na volta pra casa após trabalhar no feriado. Esse tênis é meu companheiro das andanças, e achei que ele merecia uma fotinha por aqui. Mas hoje quero falar do feriado mesmo... pois o dia da consciência negra ainda é um tanto polêmico. Muitos acham desnecessário ter um dia voltado ao tema racial, dia escolhido por ser o dia da morte de Zumbi dos palmares. Amo a história de Zumbi e creio que este é um grande personagem de nossa história, pena poucos terem conhecimento ou interesse sobre sua jornada e sua bravura. E aqui esbarro num dos maiores problemas do Brasil: a falta de interesse, a falta de conhecimento, a falta de consideração e a falta de educação em diversos sentidos. Se não nos interessamos e levamos em consideração a história do outro jamais compreenderemos seus dilemas. Se não buscamos conhecer os reais problemas jamais saberemos de onde tirar soluções. E a falta de educação só tende a piorar o quadro. E é mais direcionado a estas faltas que resolvi tocar no tema de hoje: racismo. Eu já fui preconceituosa, já falei mais do que devia, aliás falei sem nem saber o que estava falando e tenho imensa vergonha disso. Não sabia as dimensões que o tema tinha. Felizmente cai em sã consciência. Conforme fui amadurecendo vi que aquilo que parecia apenas um comentário maldoso ou uma brincadeirinha refletiam na verdade algo bem mais sério. Era fácil condenar alguém sem ter passado pelas dificuldades que estas passaram. Não dá pra ignorar as inúmeras dificuldades e julgamentos que as pessoas ainda tem de enfrentar. Já fui ridícula a ponto de apelidar o racismo de "negrismo" quando alegava que eu já havia sofrido preconceito por ser branca, mas que isso não era levado em conta, já que só era validado como racismo quando algo era direcionado ao negro. É um absurdo eu querer me colocar num mesmo patamar. Discriminação todos enfrentam seja por ser magro, gordo, baixo ou alto, no meu caso foi por ser branquela. Mas a forma que eu descontava minha frustração já era em si racista, querendo comparar minha situação a uma outra que vêm de anos e que é muito mais extensa, bruta e séria. Negros mesmo depois de todo o histórico da escravidão vieram geração após ainda pagando por um preconceito que seguiu roubando-lhes chances de ter o que lhes era de direito, impedindo assim o acesso a uma vida melhor quando dificultavam as coisas tirando-lhes oportunidades, condenados pela cor e mesmo após a liberdade viverem presos a discriminações, onde nem mesmo o respeito, que é o mínimo, eles conseguiam. E este é um erro frequente: diminuirmos a situação que na verdade é grave. Já conseguiram um espaço maior, já provaram seu valor e competência, mas ainda há muito mais a alcançar e a igualdade mesmo ainda não se estabeleceu. Discriminação existe sim, pode hoje ser mais branda e estar mais camuflada, mas as pessoas ainda confundem "opinião" com o que é na verdade ofensa e tentam justificar seu preconceito querendo negá-lo. Desde chamar um cabelo de "ruim", ou condenar alguém baseando-se num tom de pele... o racismo é um assunto complicado por isso: se mostra de diversas formas e nem sempre se consegue identificá-lo de imediato. Por essas e outras acho sim importante se atentar a esta causa... odeio qualquer forma de opressão e injustiça e acho que mais que uma data, a consciência merece sim lembrar-se do tema, mas isso deve ser diariamente, nas atitudes, sabendo que antes de ser negro, branco, pardo, amarelo ou o que for... somos pessoas, somos HUMANOS, temos sentimentos e deveríamos antes de qualquer coisa respeitar o outro e aceitá-lo da maneira que este é, dando assim oportunidade, o espaço e o valor que cada um merece ter. Viva a diversidade e que o respeito vença qualquer intolerância.   

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

19.11.2015 - sobressaLENTE

Uso óculos desde 2008 devido a uma suave miopia, que ao longo dos anos aumentou de grau e embora não atingiu o nível fundo de garrafa, vejo com certa dificuldade, o suficiente pra passar umas vergonhas. Não dá mais pra me virar sem eles em certas circunstancias. Eu demorei a acostumar, ainda não o uso com a regularidade que deveria, mas "vejo" que estou cada vez mais dependente deles, por isso hoje em dia quase já não saio mais de casa sem, se não estão no rosto, estão na mochila pra hora que for preciso um help. Acho que conforme meu problema de vista foi se agravando eu acabei por gostar de usar os óculos. Tanto que as vezes esqueço de tirar e durmo ou até mesmo tomo banho com eles. Gosto de estar de óculos quando bate aquele vento que levanta a poeira e esta não entra em meus olhos ao serem barradas pelas lentes. Também quando meio que vejo uns efeitos através das lentes que eu não veria pela vista normal, e não por não enxergar direito, mas por conta da forma como as lentes refletem as luzes, ou (des)focalizam as coisas. Acho muito legal fazer uma comparação tirando e colocando o óculos pra ver justamente essas diferenças, uma em particular que adoro é quando há algumas luzes ao fundo... por ser míope minha vista deixa de focalizar de longe e ai sem os óculos vejo as luzes apenas como pontinhos desfocados de luz equivalente ao estilo brokeh de fotografia. Vivo brincando com isso de optar de ver certas coisas distorcidamente, pra ver as coisas de forma diferente que acho bonito, ou evitar de olhar pra certas coisas que acho feias. Sim meio que aprendi a usar essa condição a meu favor. Louco mesmo é tomar bebidas quentes e ver as lentes ficando brancas com o vapor...
Até fiz esse gif pra dar uma ilusão de como varia a
visão das coisas com as gotinhas na lente.
Mas hoje eu vim mesmo falar de uma coisa que as vezes incomoda, as vezes me diverte, que é o fato de usar óculos quando chove. Inevitavelmente as gotinhas caem nas lentes, as vezes eu acho que deveriam inventar algo como o limpador de para-brisas pra óculos rsrs, em chuvas fortes que vem de encontro com o rosto creio que algo assim seria de grande ajuda. Mas por outro lado, quando só cai uma gotinha aqui e outra ali eu até gosto.



Pra finalizar: uma das coisas que melhor ilustra isso dos óculos proporcionarem detalhes que com olhos normais não se veria é o comercial de dia das mães da boticário de 2012, este aqui:
É bem legal poder ver as coisas brilharem ^^