terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

02.02.2015 o X da direção.

As páginas em branco. E o caminho a ser traçado.

Hoje foi dia de algumas surpresas se revelaram no caminho. Fui junto com a Débora, [esposa do meu primo] resolver umas coisas e andar, encontramos com a irmã dela e acabamos indo parar num dos meus lugares preferidos. Andamos um bocado, na volta erramos o caminho, logo nos localizamos e rimos o trajeto todo. Estava cansada, estava chateada [esqueci a câmera em casa logo hoje!] e quase perdi a oportunidade de viver o melhor do dia. As vezes a vida parece um caça ao tesouro cheia de pistas com charadas. Foi o que aconteceu hoje. Depois de andarmos bastante ainda resolvemos passar como última parada no shopping. Destino: Livraria Saraiva. 
E por coincidência uns amigos da Débora nos encontraram lá. Meu primeiro pensamento foi o típico de que eu deveria ficar na minha sendo indiferente, afinal estava enferrujada com essas abordagens, de tanto evitar ocasiões assim virei um desastre pra falar com pessoas que não conheço. Mas depois lembrei do quanto já pus a perder por escolher a direção errada. Sem muito esforço acabei abrindo mão da zona de conforto e vi que estava diante de pessoas divertidas inteligentes e interessantes. Acabei achando espaço para ser eu mesma e curtir a companhia de pessoas maravilhosas. Foi uma extensão do dia de ontem no sentido de me socializar. Conversamos sobre várias coisas, rimos, discutimos ideias, e em determinado momento estávamos sentados na mesa redonda rindo sem parar e refletindo e aprendendo com a forma de pensar de cada um. Cada um contribuiu a sua maneira pra fazer daquela conversa um momento muito bacana. 
O que venho vivenciando é que o mundo se abre quando você abre mão das próprias limitações.
Volto a pensar que mais que o X da questão. o X da direção também deve estar em pauta. Afinal é preciso se levar a questão adiante, somente demarcá-la não nos faz entendê-la.  Eu tinha consciência do que me impedia de melhorar nesse aspecto, mas não me dispunha a ir além de dar o primeiro passo, de me dirigir a solução.
Nesse caça ao tesouro não basta matar as charadas, temos que seguir as pistas. Por isso chega de seguir as minhas tradições ultrapassadas.

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