sábado, 14 de fevereiro de 2015

13.02.2015 Backmasking

Sentimentos dupla face.


    Aproveitando a deixa de que hoje é sexta-feira 13 e inicio de carnaval é um dia propício pra se falar em máscaras. Não adianta negar, a maioria de nós somos compostos pelo lado psicopata e o lado bonzinho, não necessariamente em sentido literal.
As vezes me pego tomando atitudes contrárias aos meus reais interesses, tenho essa mania babaca de que não querer ser óbvia, complico as coisas, até deixo vestígios, mas nem sempre interpretam bem. Estilo aquelas músicas com backmasking, você pode ouvir a mesma música um milhão de vezes e achar que sabe a letra e que conhece bem o bastante pra afirmar que não tem nada demais, nada que mereça ser desmistificado. Até descobrir que se colocar o vinil pra rodar de trás pra frente vai notar que tem uma mensagem meio sombria, que embora esteja escondida e longe do conhecimento de muitos ainda assim está presente. E você se sente traído, foi ingênuo acreditando somente no que é dito da forma tradicional.

Guardo meu pior e meu melhor para os mais atentos. 

...

Voltando ao tema carnavalesco:
Máscaras são sempre relacionadas a falsidade, mas elas também podem representar a integridade. Pensando por um ponto de vista menos critico, elas não são só um tipo armadura para covardes se manterem seguros, é também o meio de preservar a própria identidade, e até de expandir essa identidade. Levando para um lado mais prático temos o exemplo de Bruce Wayne, que não é um covarde por precisar combater o crime mascarado. É algo que se faz necessário para que ele seja integro em seus propósitos. Afinal tem horas que precisamos esconder algumas coisas para podermos mostrar outras.
  

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