sexta-feira, 4 de setembro de 2015

04.09.2015 - As verdadeiras flores de campo

Voltando pra casa passei por um terreno baldio e do outro lado da rua reparei nessas flores que embora simples nasceram ali sem que ninguém esperasse, embelezando um lugar. A foto ficou meio ruim já que com o zoom no máximo (eu estava do outro lado da rua como mencionei) não deu pra captar as demais flores, tinham muitas mais. E mesmo com esse aspecto mais "selvagem" a beleza delas me encanta, talvez até mais, já que mesmo privadas de cuidados ainda nascem. Eu realmente amo os fatores surpresas. E ontem na madrugada eu tive uma bela surpresa, da mesma forma como foi ao ver essas flores. Algo também nasceu mesmo num terreno seco e sem cuidados. E me surpreendi demais. O "dia" já quase no fim ainda deu um belíssimo jeito de me surpreender. Como é bom conseguir falar numa conversa de forma que se sinta a vontade e se consiga compreender e ser compreendido, a sensação de leveza que isso dá não tem preço, a mesma linha de raciocínio e a gostosa sensação sentir algo assim florescer. Até então meu jeito atrapalhado só dava margem pra trocar umas risadas e brincadeiras e era tudo tão raso que eu jamais esperava que com um pouco mais de atenção haveria uma conexão dessas. Adoro ser surpreendida pelas coisas, mas ser surpreendida pelas pessoas é sempre bacana. É absurdo como poucos minutos de conversa podem fazer toda a diferença. As vezes o potencial das pessoas é ofuscado pelo modo como a interpretamos, ou pela nossa falta de atenção, sei que talvez essa boa impressão e essas palavras podem ser precipitadas, mas se me faz bem procuro manter vivo. Nesse caso algo me dizia que valeria a pena esperar pra ver e não deu outra, intuição ou chute, sei lá, o que importa é que algumas certezas surgiram e surgiram como flores teimosas que brotam em terrenos sem dono.
p.s: Foi tudo culpa do Nietzsche.

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