domingo, 27 de setembro de 2015

27.09.2015 - A Lua me traiu


Durante dois anos e meio eu vinha esperando ansiosa pelo tal elipse com direito a Lua de sangue, que seria de boa visualização por aqui. Até me programei pra poder apreciar tal evento. Tirei essa foto tremida ai as pressas quando tinha acabo de escurecer, pra ter tipo um "antes e depois" e a intenção era ir tirando várias fotos ao longo do eclipse, mas claro a vontade maior era de registrar a Lua vermelha. Porém eu não considerei que meu típico azar pudesse azedar o evento tão aguardado. Nuvens pesadas começaram a se formar e a preocupação já me alertava de que as coisas não iriam sair como eu queria. Já pra ajudar tive que sair a noite pra ir jantar na casa do meu irmão. Isso já comprometeu meus planos iniciais de ver o eclipse desde o começo, já que sai tarde de lá. Ao sair fiquei caçando a Lua entre as nuvens, mas nada dela aparecer. Esperei um pouco e vi ela toda embaçada, turva... impossível de fotografar com nitidez. A frustração só aumentando. Cheguei em casa onde pensei que teria mais sorte, considerando que por aqui há lugares onde a vista pro céu é mais ampla, e... nada de achar a Lua, aqui as nuvens estavam ainda mais exibidas. Mesmo assim insisti e peguei os binóculos, binóculos estes bem antigos que pertenciam ao meu falecido avô mas ainda em perfeito estado. Fui lá pra fora e... enfim pude ver a Lua avermelhada, já no fim do eclipse, enfim nítida e de uma beleza de encher os olhos, mas somente com o binóculos eu conseguia vê-la detalhadamente, o que me fez desistir de fotografar (correndo o risco de deixar de ver pra configurar a câmera e etc). O momento que tanto aguardei estava finalmente ali, foram frações de segundos até a Lua ser coberta pelo manto negro das nuvens carregadas. Então desisti, vi pouquíssimo, mas consegui ver o que mais queria. Eu adoro esse tipo de coisa, como eclipses e por não ser algo que ocorre com frequência a revolta aumenta quando o tempo resolve ficar nublado bem nesses dias. Mas a vida é assim mesmo... adora encobrir os espetáculos que tantos nos preparamos pra ver, talvez pra nos lembrar de que nem tudo sai como a gente quer. 

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