sábado, 26 de setembro de 2015

26.09.2015 - Ponto de vista

Novamente print de uma frase de um livro do Paulo Coelho. Desde que a Jaine me indicou os livros dele eu tive que dar o braço a torcer e admitir que sim ele é um bom escritor, até então tinha lido dois livros e ambos me agradaram. Ai peguei o livro emprestado de uma pessoa que nem seu deu ao luxo de ler por ter a mesma aversão que eu tinha sobre o lado místico (vulgo "manipulador") do escritor. Bom eu fico com uma dó de livros que são assim rejeitados sem ter tido uma chance sabe. Então estava com o livro em casa sem presa de lê-lo já que o dono não tinha mesmo o menor interesse, nem preocupação de recebê-lo rápido. Os planos era dormir a noite (único dia que dá pra fazer isso), mas acordei as três da manhã e perdi o sono. Fui folhear o livro e acabei que o li todo, terminei quando o Sol estava nascendo, não tinha a pretensão de ler rápido, mas me deixei levar. O título deste livro é: Manuscrito Encontrado em Accra. Que até então não tinha nem ouvido falar desse livro. Não é tipo de livro propício pra uma leitura rápida, pois é daqueles que se lê um trecho e para pra refletir, precisa ser absorvido. Mas eu acabei o devorando. (E tive que recorrer a velha tática de tirar fotos dos meus trechos preferidos para refletir neles depois) É bem simples e mais parece um manual pratico de como facilitar a vida com atitudes simples e sábias, achei coerente. E gostei sim, sempre acho que há o que se aprender, e tem muita coisa que eu tava mesmo precisando ler ali. Só fico com o pé atrás no sentido de parecer ter solução exata pra tudo e me volta a mesma sensação de o autor soar como "dono da verdade absoluta" eu sei que isso pode ser mais implicância minha do que uma característica real, mas não consigo me desprender dessa opinião e por mais que acabe gostando dos livros em nada diminui o quanto não gosto do autor. O que importa mesmo é não deixar de ler algo só por implicância, pra saber se não gosta de algo é preciso conhecer antes e é o que tenho feito e venho me surpreendendo, não me arrependo de ter mordido a língua. Quantas lições eu não teria perdido se não tivesse me permitido ver qualé que é? Estaria sendo injusta se desconsiderasse certas coisas. Vendo assim eu estou no lucro e não há implicância que me faça deixar de reconhecer, e elogiar algo que é bom.

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