sábado, 25 de julho de 2015

25.07.2014 - os detalhes que poderiam passar despercebidos

A foto de hoje é da Matilda. Uma plantinha especial diga-se de passagem. Eu a amo muito, assim como minhas demais plantas, mas essa é especial, por ser a primeira árvore que plantei e porque foi a última experiência que tive junto da minha avó com as plantas, foi a última vez que fomos juntas na floricultura, foi ela que me ajudou a plantar e meu deu as dicas de cuidados. Sendo assim Matilda é toda significativa pra mim. Eu já queria ter postado fotos dela bem antes, ela ainda é bem pequena, mesmo já tendo um certo tempo de vida. Hoje resolvi que ia tirar umas fotos dela, então estava eu ali toda abobalhada com a câmera em mãos quando de repente levei um puta susto e pulei pra trás. Meu nariz estava a menos de dois palmos de distancia de uma aranha que por sinal se camuflou muito bem nas folhas da Matilda, eu mesma preferia nem tê-la notado. Eu não tenho medo de barata, não tenho nojo/medo de pegar lagartixa, besouros, grilos na mão, gosto de insetos... mas aranhas [e abelhas como disse num post de dias atrás] são insetos que eu realmente não sei lhe dar. Quando eu tinha três ou quatro anos que desenvolvi meu medo por aranhas. Minha mãe estava lavando o quintal com a mangueira e eu tava ali por perto, ela pediu pra mim fechar a torneira e foi ai que ocorreu o primeiro encontro com uma aranha de que me recordo. Levei um susto que me arrancou um gritinho. Assim como hoje, anos atrás a aranha estava a uma distancia bem pequena do meu rosto. Naquela época a aranha era grande o suficiente pra uma garotinha de imaginação fértil e pouca estatura considerá-la enorme. Fantasiei até que ela me fazia uma careta a qual exibia pros familiares sempre que me pediam pra relatar meu confronto com a aranha [coisa que me faz ser zoada até hoje quando lembram da cara de mau que eu fazia] eu só sei que tentei matar a aranha afogada, mas sem sucesso acabei indo dormir com medo de que ela viesse em busca de revanche. Tem horas em que eu preferia que minha distração me poupasse dos sustos. Tem inúmeros outros detalhes na vida que me fazem assustar a toa, que me deixam sem ação e que expõe meus medos sem lógica me fazendo ser patética, coisas que eu preferia nem ver, que eu preferia que não tivessem um poder tão grande em mim.
Mas felizmente a noite foi salva. e eu até acabei me esquecendo da aranha maldita.  

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