terça-feira, 28 de julho de 2015

28.07.2015 A menina feita de espinhos

Retrato da Skelita pra hoje <3
Some: um filme intrigante + um livro inspirador = reflexão.
Assisti o filme Loreak ontem e hoje comecei e terminei o livro A menina feita de espinhos. As histórias não tem ligação alguma, a não ser pela fragilidade e força das flores. Tanto o filme como o livro podem ser alvo de criticas negativas, sei que em um faltou enfase no desenrolar da história enquanto no outro sobrou enfase por vezes sendo repetitivo. Mas ainda assim para mim ambos tiveram uma importância enorme e me marcaram profundamente. Tanto o filme quanto o livro e somados ganharam mais força ainda, como complementos. Eu não sei explicar o impacto que essas duas histórias diversas causaram em mim. Eu sei que mesmo tendo uma parcela de melancolia elas também me trouxeram aquela sensação boa da própria inspiração, a vontade de fazer a minha história também acontecer. Me perturbaram me fazendo absorver as emoções dos personagens e querendo vivenciar algo novo, como se me trouxessem fôlego depois de anos com falta de ar. Eu não sei se tem um nome exato pra essa sensação. O que eu sei é que despertou algo dentro de mim, de uma forma tão poderosa que eu me assustei, desde criança eu não tinha essa sensação, é como se eu tivesse desvendado um grande mistério ou achado um tesouro. E talvez seja isso mesmo. Essas histórias me fizeram cavar dentro me mim mesma aquilo que havia sido soterrado com o tempo. Me despertou. Me deu vontade de voltar a escrever, me deu vontade de voltar a sonhar com coisas das quais havia esquecido. Essa pitada de fantasia de repente me abriu os olhos e o coração para a realidade. Outro filme que assisti que achei bonito foi a animação Jack e a mecânica do coração. Achei absolutamente perfeito a forma como foi desenhado, e amei alguns detalhes como a coluna de xilofone, o buquê de óculos, a personagem Miss Acácia e a forma como o coração sensível do Jack é retratado. Uma animação francesa que na minha opinião é melhor que algumas produções americanas. E o estilo me lembrou muito A noiva cadáver de Tim Burton. Achei também inspirador e gostoso de assistir. Me sinto preenchida por uma paz inquietante que não sei descrever, só sei que é algo que deve ser colocado pra fora, afinal não cavei a toa, há algo aqui dentro que estava a espera de ser descoberto. E um livro e dois filmes que talvez vistos individualmente não sejam tudo isso... mas pra mim se tornaram especiais pois conseguiram me atingir em cheio, e eu espero que disso saiam frutos, pois toda essa energia boa merece ser convertida em algo igualmente simbólico.       

Um comentário:

  1. Boa tarde.
    Eu assisti Jack e a mecânica do coração. Lindo,maravilhoso e profundo.
    Estou louca pra ler o livro !!!

    Ps: Fiz um amino dele justamente pra trocar ideias sobre, porque parece que poucas pessoas conhecem, apesar de ser magnífico.
    Procura la, vai ser ótimo.bjs

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