domingo, 19 de abril de 2015

19.04.2015 Máquina do tempo

 Hoje passei o dia ajudando as meninas a preparar a "despedida de solteira" da minha cunhada, que nada mais foi que um chá da tarde com outro nome. Foi divertido, as meninas estavam animadas e ri muito. Nunca fui de ser útil pra essas coisas, mas desta vez participei e cooperei bem com os desenhos da decoração. A comida também estava ótima, e o mais importante é que minha cunhada gostou e também se divertiu. As brincadeiras foram originais e sem aquela palhaçada insuportável tipica desses eventos.
Depois que cheguei em casa me reuni com meus pais e assistimos o filme: As invenções de Hugo Cabret. O filme é ambientado numa era bacana e tem vários elementos ali que me agradam. Os relógios, o trem, os livros, PARIS, cinema, mágica, e revira-voltas. Lembra bastante o estilo Steampunk [que sinceramente é o estilo mais foda de todos] Então eu já amaria o filme só por ter tudo isso ai. Mas me apaixonei de verdade logo de cara quando vi que o ator principal era o mesmo que interpretou o filme O menino de pijama listrado [outro filme fantástico, muito fiel ao livro] e também tem a linda da Chloe Moretz, que interpretou a fantástica hit-girl. Mas a história do filme é tão envolvente, aquele tipo de fantasia que crava a tua atenção e te faz sonhar com aquele universo, te faz participar e você não quer perder um detalhe se quer. Tudo muito bem elaborado e gostoso de ver. Eu realmente gostei muito do filme, não sei porque demorei tanto pra assistir, já estava fazendo aniversário no meu hd.

Eu sou uma maníaca obsessiva com meus objetos pessoais que tenham valor sentimental. Guardo algumas "tranqueiras" mas como já falei em outras oportunidades aqui, são valiosas pra mim. Peguei algumas dessas coisas pra compor a foto de hoje, já que queria usar os relógios de bolso. Ai resolvi incrementar de ultima hora com uma das gravatas borboletas que pertenceu ao meu avó, [isso ai deve datar entre as décadas de 1930 a 1950]. E também tem uma das luvas que pertenceu a minha falecida avó [esposa do avô da gravata ai] esse é um dos itens que guardo com o maior dos carinhos. Deve ser da década de 40, eu realmente não sei ao certo, meu avós paternos se vivos teriam a idade bem avançada, por isso essas peças são bem antigas. Acho a luva tão linda e delicada e é um tanto engraçado, minha avó deve ter sofrido um bocado nessa época e considerando o gênio dela é difícil imaginar ela confortável com esses acessórios frufrus. É tão estranho sentir falta de épocas em que nem vivi. Parece que algumas coisas perderam o encanto com o passar do tempo. De sorte que obras primas como esse filme nos fazem lembrar que tudo tem seu lado mágico, cabe a nos abrirmos os olhos.

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