Fui pra Indaiatuba ajudar meu irmão e cunhada a comprar algumas coisas que faltavam pra cerimônia do casamento religioso. Por lá esbarramos com uma exposição da Barbie no Shopping, o tema era "Barbie a bordo" e eu embarquei nessa tirando umas fotinhas. Eram barbies antigas com trajes temáticos, eu achei uma graça, mas confesso que prefiro mais o rostinho das Barbies atuais. Eu fui muito moleca na infância, mas se tem uma coisa que mostra meu lado mais menininha é isso ai, essas bonecas fizeram parte da minha vida. Cada uma das Barbies que tive tinha uma personalidade, uma história. Vai ver foi por isso que eu era bem seletiva na escolha delas. A maioria das que tive fugiam do esteriótipo "loira de olhos azuis", era bem diversificado, morenas, negras e ruivas. Tive sereias, fada, surfistas, bailarina, veterinárias, Rapunzel, e até bruxa, esta última que aliás gerou muitas histórias. Eu preferia brincar sozinha. Pois elaborava histórias mirabolantes que geralmente não funcionavam com outras gurias, nem todo mundo entrava tanto na brincadeira como eu. Pareciam até novelas, com "roteiros" elaborados onde eu dava sequencia, sempre continuava a brincar da onde tinha parado. E tinha seus momentos de drama e comédia, revira-voltas. Eu até escrevia num caderninho as histórias que vinham dessas brincadeiras, minhas Barbies não eram só bonecas, mas eram minhas personagens, através delas eu criava todo um mundo e eu escrevia aquilo pensando que um dia poderia virar um livro.
Summer e Clara: As sobreviventes |
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