Clica na foto ai pra ampliar e conseguir enxergar as letrinhas rsrs |
Enquanto as teias de aranha são construídas para prender as vitimas, o herói ai usa delas justamente para o contrário. Ele usa a teia para se ligar aos prédio e com isso liberta as vitimas da impunidade dos crimes usando suas teias.
Sei que é apelação querer criar uma moral usando isso como base rsrs mas quando estava lendo parei pra pensar que tecnicamente todos nós nos deparamos com "teias". E o que nos diferencia entre vitima e herói (ou vilão, como acontece nesse quadrinho) é a forma como a usamos. Uns pra se sentir seguros ficam presos as teias como as aranhas que descansam sobre elas, parecendo usar a própria teia como rede. Outros se atrapalham e ao criar uma armadilha acabam ficando presos nela. Alguns porém aprenderam a tirar o melhor dela e a usam para conseguir ir mais alto, mais longe. E alguns a usam justamente para aprisionar os outros...
Eu destaquei essa frase na foto pois estou entrando numa nova fase que me obriga a viver num novo ambiente. E eu sou daquelas que, embora não seja ansiosa, me sinto bem perdida quando preciso fazer algo novo, sem poder contar com ninguém, sem ter ideia de como vai ser. Dá um certo desespero/insegurança quando você tá assim em solo desconhecido e sozinha. Mas creio que embora exista esse medo do desconhecido, passar por isso é sempre benéfico. Quando a gente se habitua ou se acomoda tudo fora do nosso mundinho parece assustador, difícil... E acho que é justamente por isso que a vida nos empurra... nós nos mimamos demais. E essas dificuldades e desafios precisam ser vivenciados, A gente sempre tem o que descobrir o que aprender, mas muitas vezes ficamos presos ou a pessoas ou a um cenário. E mesmo eu que gosto de desafios muitas vezes não gosto da sensação de estar propensa a falhar ao ver como desvantagem sair da zona de conforto. O que venho aprendendo é a enfrentar tudo aquilo que me impede de evoluir. Há coisas que inevitavelmente terei de deixar pra trás uma hora ou outra, então o melhor que posso fazer é encarar as coisas não com relutância, mas de coração aberto, e abrindo o coração as portas também hão de se abrir.
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