sexta-feira, 7 de agosto de 2015

07.08.2015 - Deu zebra

Já acho melhor avisar que a partir de agora as fotos tendem a ficar menos elaboradas. Essa mesmo foi só pra não passar em branco. Isso ai é uma sacola de zebra e eu tirei a foto quando já estava deitada prestes a pegar no sono rsrs é vergonhoso, mas durante o dia não tive tempo de fotografar e cansada depois não tive animo nem criatividade. Já passamos da metade do ano e até aqui o desafio seguiu firme. Mas eu sabia que ia chegar um momento em que a vontade de largar tudo ia bater forte, quando o desafio aqui se mostrasse mais como obrigação do que diversão. Nem tudo é só diversão. Um dos meus maiores defeitos é a falta de comprometimento, falta esta até mesmo com as coisas que faço pra mim mesma. É ridículo desistir de algo que eu mesma propus. E tantas e tantas vezes já fiz isso que nem mesmo me sentia culpada mais, acreditava que era melhor abandonar do que fazer mal feito. Sim, fazer as coisas mal feitas tá longe de ser aceitável, mas francamente, há coisas em que essa de "não está saindo como eu imaginava" (ou seja: que está uma merda) vira desculpa. Ao invés de desistir é ai que tenho que fazer as coisas mesmo. Tá mal feito? vai lá e faz de novo e faz melhor. Não deu certo ainda? É porque ainda precisa insistir mais, afinal desistir das coisas não vai me fazer melhorar, só vai me fazer ficar conformada que o melhor que eu consegui fazer foi uma porcaria. Eu sei que tem coisas que nem mesmo com muito custo eu não levo jeito e que insistir é perda de tempo. Mas no caso aqui to falando de coisas que desanimo simplesmente por já pensar no esforço que terei que fazer pra atingir minhas expectativas, e que colocando na balança prefiro desistir e ser medíocre do que batalhar pra me aprimorar ou levar adiante.
Uma frase que li de Kierkegaard diz assim: "...concretização não depende dos próprios conceitos, mas do individuo. Assim, o que este faz não depende do que ele compreende, mas do que ele quer, ou seja, do que ele escolhe." e uma do Mário Sérgio Costela que diz para fazermos o nosso melhor na condição que temos enquanto não temos condições melhores para fazer melhor ainda.
Pensa se toda vez que alguém tivesse um resultado frustrante, uma dificuldade, ou batesse um desanimo desistisse... nunca sairíamos do lugar. Por isso vejo que os resultados, os melhores resultados, vem de vencer não só as dificuldades técnicas e as falhas de execução, mas principalmente de vencer o próprio desanimo: as falhas humanas.  

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